O ser humano precisa de brincar para poder crescer! Na perspetiva desenvolvimental, a brincadeira é um dos pilares, se não o mais importante, de um processo natural, saudável e funcional de desenvolvimento ao longo da vida. E não será na idade adulta, etapa que se prevê “ser sério”, que se deixa de brincar…muito pelo contrário, deve-se brincar!

Brincar faz parte da vida quotidiana, quer como actividade espontânea, quer como actividade orientada. Promove as relações interpessoais, o crescimento e o desenvolvimento das crianças, em várias dimensões: sensorial, moral, cognitiva, física e social, constituindo uma forma natural de apreender e assimilar o mundo.

Quando as crianças jogam e brincam, elas resolvem problemas, fazem descobertas, expressam-se de várias formas, utilizam informações e conhecimentos em contexto significativo; por intermédio do lúdico a criança satisfaz as suas necessidades, realiza os seus desejos e explora o seu contexto. Repete nos seus jogos as impressões que vive continuamente, reproduz e imita - porque a imitação desempenha um papel fundamental - ensaia e “experimenta” sem a carga da responsabilidade e juízo de valor, normas e papéis sociais, essenciais à sua integração social.

Enquanto adulto, o brincar permite, por exemplo, facilitar o estabelecimento/ fortalecimento de vínculos emocionais entre as pessoas, mediar e promover o processo de cura, diminuir o stress e potenciar o aumento da produtividade cognitiva. O adulto deve permitir-se brincar, experimentar a novidade (sem prejuízo) e desfrutar do crescimento e aprendizagem que possa advir de um momento prazeroso per si. O adulto deve autorizar-se a brincar!

Brincar é essencial, independentemente da idade, por isso…”Vamos lá brincar!”.

A especialista em Neurodesenvolvimento, Gisela Teixeira.

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